Gilberto mendes
Gilberto Mendes

Trabalhos Sobre Gilberto Mendes

Autores: Alexandre Ficagna (UEL), Fernando Magre (USP), Tadeu Moraes Taffarello (UEL)
Trabalho publicado nos Anais da 2ª edição do FMCB realizada em 2015

Vai e Vem (1969) é uma peça de Gilberto Mendes para coro misto, solistas, fita magnética, toca-discos, flauta e instrumentação variada opcional sobre três poemas concretos de José Lino Grünewald. Segundo o pianista e pesquisador Antonio Eduardo Santos (1997), uma das fases da carreira composicional de Mendes é chamada de “Experimentalismo”, sendo caracterizada pela aproximação do compositor com a aleatoriedade, a música concreta, o teatro-musical e o happening. Grande parte destas características está presente em Vai e Vem.
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Autor: Fernando de Oliveira Magre
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente na Revista Vórtex, Curitiba, v.5, n.3, 2017.

Este trabalho tem por objetivo refletir sobre metodologias adequadas para a realização de repertório de música contemporânea com coros infanto-juvenis. Parte-se da ideia de que, para que haja uma experiência musical plural e enriquecedora, é necessário que o aluno seja apresentado a todo tipo de repertório, incluindo a música dos séculos XX e XXI. A primeira parte da pesquisa apresenta um levantamento bibliográfico que discute a importância educacional e estética de se inserir a música contemporânea no repertório de coros infanto juvenis, e apresenta possíveis maneiras de realizar esta tarefa. A segunda parte apresenta a descrição da metodologia utilizada na montagem da obra Beba Coca-Cola de Gilberto Mendes com o Coro Juvenil da Universidade Estadual de Londrina. Com este artigo, pretende-se mostrar a regentes e educadores musicais que os jovens são capazes de se interessar pela música contemporânea e de executá-la, desde que a proposta os motive e torne interessante sua realização.
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Autor: Fernando Magre
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Dissertação de mestrado defendida no PPGM-USP

A presente pesquisa se propõe a investigar as características fundamentais da música-teatro de Gilberto Mendes. O trabalho divide-se em três partes. No primeiro capítulo, apresentamos uma ampla revisão bibliográfica sobre o desenvolvimento do gênero música-teatro e promovemos um diálogo entre a obra de Gilberto Mendes e as pesquisas contemporâneas sobre música-teatro, especialmente com Salzman & Dési (2008) e Roesner & Rebstock (2012). No segundo capítulo, investigamos minuciosamente os principais traços constituintes da linguagem composicional de música-teatro do compositor, visando identificar seus processos mais recorrentes e idiomáticos. Por fim, no terceiro capítulo analisamos quatro obras de Gilberto Mendes: Cidade (1964), Son et Lumière (1968), O Último Tango em Vila Parisi (1987) e Escorbuto – Cantos da Costa (2006). Para desenvolver as análises, adaptamos a teoria de multimídia musical de Nicholas Cook (1998), de modo que pudéssemos identificar os tipos de relações e soluções operados por Gilberto Mendes na composição com elementos artísticos de origens diversas. Consideramos que esta pesquisa contribuirá para as pesquisas sobre a música-teatro produzida fora dos grandes centros europeus, além de aumentar o escopo de estudos sobre o gênero no Brasil e, especialmente, sobre a produção de Gilberto Mendes.
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Autores: Denise Garcia(Unicamp), Clayton Rosa Mamedes (Unicamp)
Trabalho publicado nos Anais da 2ª edição do FMCB realizada em 2015

O presente projeto teve como objetivo fazer uma investigação acerca das incursões na música eletroacústica realizadas pioneiramente pelos compositores do Grupo Música Nova nos anos 60 e 701 . Pretendeu-se também neste projeto o estudo, a restauração, a atualização dos meios tecnológicos das partes para tape e toca-discos e reconstrução possível das obras em meios digitais, a disponibilização dessas obras para performance, divulgação, estudos e pesquisas futuras .
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Autoras: Denise Castilho de Oliveira (USP), Susana Cecilia Igayara-Souza (USP)
Trabalho publicado nos Anais da 2ª edição do FMCB realizada em 2015

Este trabalho apresenta resultados parciais de pesquisa desenvolvida em projeto de Iniciação Científica e em trabalho de conclusão do curso de Licenciatura em Música. A metodologia incluiu atividades práticas e referenciais teórico-analíticos, apoiando-se nos pressupostos do método de pesquisa-ação, no qual se apoia também, a metodologia desenvolvida pelo Comunicantus: Laboratório Coral.
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Autores: Denise Garcia (Unicamp) e Clayton Rosa Mamedes
Trabalho recebido em fluxo contínuo

O presente artigo trata de um primeiro resultado parcial dos projetos “Faces da música eletroacústica brasileira: o Grupo Música Nova e seu pioneirismo na utilização de recursos tecnológicos” e “Recuperação, produção e restauro das partes eletroacústicas das obras mistas de Gilberto Mendes”, o segundo integrado ao primeiro e ambos apoiados pela FAPESP. Tem como objetivo o estudo e recuperação das obras dos compositores paulistas signatários do Manifesto Música Nova que utilizam pioneiramente equipamentos tecnológicos. O presente artigo traz o resultado do estudo e versão tecnológica atualizada da obra Cidade (1964) de Gilberto Mendes. CLIQUE AQUI PARA LER O ARTIGO COMPLETO

Autor: Fernando de Oliveira Magre
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente nos anais do VIII Simpósio Internacional de Musicologia, Pirenópolis, 2018.


Gilberto Mendes (1922-2016) foi um dos mais importantes compositores brasileiros da segunda metade do século XX. Juntamente com seus companheiros de Grupo Música Nova, trouxe nos anos 60 ao Brasil uma série de técnicas e estéticas da música contemporânea internacional, atualizando-as ao contexto do país. A música-teatro é uma das expressões que surgem nessa circunstância. Trata-se de um tipo de obra em que os elementos cênicos são utilizados como recursos para a composição musical, da mesma maneira que os elementos sonoros, gerando um tipo de criação na fronteira entre a música e o teatro. No Brasil, Gilberto Mendes foi o primeiro e mais importante compositor nesta linha, tendo composto mais de 30 obras com elementos teatrais ao longo de mais de 40 anos. Este artigo apresenta alguns resultados de análises de obras de música-teatro de Mendes que realizamos por meio da teoria analítica de Nicholas Cook (1998). Através dessas análises, identificamos uma série de procedimentos característicos da linguagem composicional de Gilberto Mendes, das quais destacamos três neste trabalho: 1) a composição cênica a partir de princípios musicais; 2) a teatralização do gesto musical; e 3) as citações e referências.
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Autora: Carla Delgado de Souza
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente na revista Ciências Sociais Unisinos, 2017.

 

O objetivo deste artigo é entender como ocorreram certas mudanças no campo da música erudita brasileira a partir do final dos anos 1970, por meio do estudo das trajetórias de dois compositores brasileiros de renome: Gilberto Mendes e Willy Corrêa de Oliveira. Na pesquisa empreendida, percebi que houve, nesse momento, uma pulverização de lutas e movimentos estéticos tanto no Brasil como em todo o contexto euroamericano.

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Entrevista com Carla Delgado e Rita de Cássia Lahoz Morelli sobre a tese desenvolvida sobre o compositor Gilberto Mendes. Publicado originalmente no Jornal da Unicamp 2011.
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Autora: Denise Garcia (Unicamp)
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente nos Anais do XVI Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (ANPPOM). Brasília, 2006.


Este artigo trata da reflexão acerca da classificação de gênero das obras de Gilberto Mendes que utilizam gravador e toca-discos, parte do nosso estudo sobre a produção “eletroacústica” dos compositores do Grupo Música Nova. Partimos de três pontos de vista distintos acerca da questão, formulados por autores brasileiros, para desenvolvermos nosso raciocínio a partir da definição do gênero pelo musicólogo François Delalande e do paralelo entre as obras de Mendes e obras de Jonh Cage.
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Autor: Flo Menezes (UNESP)
Trabalho publicado nos Anais da 2ª edição do FMCB realizada em 2015

O que proponho aqui é um brevíssimo depoimento pessoal, desproporcional ao tamanho da alma sobre a qual versam essas poucas linhas. A devoção e afeto que sinto por Gilberto Mendes fazem-me sentir como um membro de sua família e de suas trincheiras. Neste pequeno texto, explico ambas as matizes de tal dupla asserção.
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Autora: Maria Clara de Almeida Gonzaga
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Dissertação defendida no IFCH da Unicamp, 2002.

 

Este trabalho teve como objetivo investigar a Música Cênica para piano produzida no Brasil do século XX, no período que envolve os anos 70 e suas proximidades,a fim de constatar as possibilidades de realização artística no gênero e contribuir, desta maneira, para a pesquisa e a prática do ensino, assim como para a divulgação da Música Contemporânea Brasileira. Cinco peças representativas foram tomadas como objeto de estudo: Cincokitschs-1968 (Willy Corrêa de Oliveira); Comentários sobre uma peça de Mozart-1976 (Henrique Morozowicz de Curitiba); Redundantiae-1979 (Jorge Antunes); Recado a Schumann-1983 (Gilberto Mendes) e XI Variações-1983 (H.DawidKorenchendler).

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Autor: Fernando de Oliveira Magre
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente na Revista do Laboratório de Dramaturgia – LAD – UNB, vol 11, ano 4.

 

Gilberto Mendes (1922-2016) foi um dos mais importantes compositores brasileiros da segunda metade do século XX e início do século XXI. Sua obra é multifacetada e não segue a um programa estético específico. No que tange à música-teatro, gênero que consiste na criação cênica a partir da prática composicional musical, Gilberto Mendes foi, juntamente com seus companheiros do Grupo Música Nova, pioneiro no Brasil, além de figurar entre os primeiros compositores do gênero a nível internacional, juntamente com Mauricio Kagel e outros. Neste artigo, fazemos primeiramente uma breve contextualização do compositor, e depois apresentamos uma revisão bibliográfica sobre a história e práticas da música-teatro, acrescentando nossa contribuição como pesquisadores do gênero no contexto brasileiro.
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Autor: Fernando de Oliveira Magre (Unicamp)
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente 15º Encontro Nacional de Música e Mídia

 

Gilberto Mendes dizia que, se não fosse músico, teria sido cineasta (MENDES, 1994; 2013). Cresceu no ambiente de consolidação da indústria cinematográfica, tendo acompanhado mudanças drásticas nesta mídia, como a transição do cinema mudo ao cinema falado/sonoro, e seu processo de colorização. Mendes reiteradas vezes afirmou que sua primeira formação musical se deu pelo rádio e pela música cinematográfica. Em muitas de suas composições as reminiscências fílmicas aparecem, seja por meio de bricolagem, seja por meio de decantações de certos estilos cinematográficos em meio ao seu caldeirão musical. Além do repertório estritamente musical, identificamos que em muitas de suas composições de música-teatro a influência fílmica também se apresenta, tanto pela incorporação de materiais musicais, quanto na expressão cênica, seja na recriação ou na reinvenção de cenas, seja na utilização da linguagem cinematográfica como método de organização formal. Para demonstrar esses modos de apropriação da linguagem fílmica, apresentamos análises de três composições: em O Último Tango em Vila Parisi, identificamos como a narrativa e o clima do filme O Último Tango em Paris de Bertolucci constroem uma das camadas de significação da obra; em Escorbuto – Cantos da Costa, demonstramos como a memória fílmica se apresenta no material musical e na performance para a criação de uma clima de saudosismo; em Son et Lumière, analisamos como os processos de montagem cinematográfica são utilizados e subvertidos na composição de uma sequência de quadros. Assim, este trabalho reflete sobre o papel da memória nos processos criativos de Mendes, especialmente em relação à decantação de elementos cinematográficos em sua música-teatro.
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Autora: Carla Delgado de Souza
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Tese de doutorado defendida no IFCH da Unicamp, 2011.

 

A presente tese de Doutorado consiste em uma etnografia da experiência social de Gilberto Mendes – um dos mais destacados compositores brasileiros de música erudita contemporânea. Procura-se compreender, com base em uma abordagem biográfica, como ele enfrentou alguns dilemas estéticos e relacionou-se com instâncias políticas e de poder dentro do campo musical, desde os anos 1940, quando decidiu tornar-se músico, até o momento de sua consagração no Brasil e no exterior.

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O programa Fala Doutor da Cultura recebeu a professora e pesquisadora Carla Delgado de Souza. Na conversa, Carla conversa sobre sua tese Os caminhos de Gilberto Mendes e a música erudita no Brasil.
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Autor: Dr. Clayton Rosa Mamedes (UFPR)
Orientação: Drª. Denise Hortência Lopes Garcia
Projeto recebido em fluxo contínuo.

 

Este projeto tem como objetivo possibilitar a produção e a reconstrução das obras para tape do compositor Gilberto Mendes a partir de um estudo aprofundado e multidisciplinar que envolve tanto as ferramentas computacionais, quanto os processos técnicos e composicionais da criação e da gravação das obras na época em que foram originalmente gravadas.
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Autora: Denise Garcia (Unicamp)
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente nos anais do XIX Congresso da ANPPOM. Curitiba, 2009.

Este artigo traz uma análise da obra Santos Football Music, para orquestra, público, cena e três fitas magnéticas de Gilberto Mendes, na qual o objetivo é demonstrar que a obra traz não apenas um caráter cênico, transferindo para o espaço da música de concerto um evento cultural de massa, mas que, antes disso, o compositor se mostra aqui um escutador do mundo e nos oferece uma obra que mistura e sobrepõe diversas poéticas da música do século XX.
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Autor: Fernando de Oliveira MagreSilvia Maria Pires Cabrera Berg(USP)
Trabalho recebido em fluxo contínuo. Publicado originalmente nos anais do XXVII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música, Campinas, 2017.

 

O presente trabalho propõe uma análise da obra Son et Lumière de Gilberto Mendes do ponto de vista da teoria de multimídia musical de Nicholas Cook (1998). Trata-se de uma peça de música teatro, gênero que consiste na composição com materiais cênicos a partir de técnicas musicais. Ao aplicarmos os testes de similaridade e diferença, observamos que Mendes constrói um contraponto complexo entre música, gesto e luz, em que, por um lado, o gesto promove imobilidade ao som, ao passo que a luz lhe aplica movimento.
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Diretor: Carlos Mendes
Produção: Berço Esplêndido

90 anos, 90 vezes GILBERTO MENDES foi produzida e filmada pelo filho do compositor, Carlos Mendes em 2012. Através de 90 fragmentos Gilberto Mendes compartilha o seu conhecimento e a sua perspectiva sobre a música e a vida e repassa a sua trajetória em comemoração aos seus 90 anos.
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