Um dos violonistas mais habilidosos do Brasil, Guinga apresenta um prolífico e significativo repertório de composições, cerca de 300 obras foram assinadas pelo compositor. Sobre suas criações, considera que suas obras são como “cartas que escrevi à posteridade sem esperar resposta” (Revista Bravo).
Suas digitais reverberam no tempo através das vozes de artistas como Ivan Lins, Nana Caymmi , Chico Buarque, Miúcha, Sérgio Mendes, Mônica Salmaso, entre outros grandes nomes da música popular brasileira. O músico diz não gostar de modismos e se entrega de forma intensa ao seu processo composicional
Guinga lançou seu primeiro álbum, Simples e Absurdo, em 1991. Em 1997 conquista 4 categorias do prêmio Sharp com o disco Cheio de Dedos. O músico gravou mais de 10 discos ao longo de sua carreira e participou como violonista convidado nas produções de muitos outros artistas.
Em 2002, é publicada a sua biografia Guinga, os mais belos acordes do subúrbio, escrita pelo jornalista Mário Marques. No ano seguinte, é lançado o songbook A Música de Guinga, que reúne partituras de muitas de suas obras.
A devoção ao violão somada à sua habilidade fizeram com que um dos mais conhecidos e respeitados violonistas do mundo, o espanhol Paco de Lucia, reverenciasse Guinga e o universo musical brasileiro. Em 2015 conquistou o prêmio da Música Brasileira com sua obra Sedutora. No ano seguinte, foi premiado na categoria de melhor arranjo com Porto da Madama.
Em reconhecimento ao seu valioso repertório o Festival de Música Contemporânea Brasileira (FMCB) homenageou Guinga em sua 6º edição, realizada em 2019.