Desde sua primeira edição, em 2014, o FMCB oferece uma oportunidade única de interação entre artistas, compositores, pesquisadores e público em geral através de recitais, mesas-redondas, comunicações orais e apresentações artísticas. Em sua sexta edição, que acontecerá em março de 2019, os homenageados serão Ernani Aguiar e Guinga e já estão definidos os temas e os participantes das mesas-redondas sobre as vidas e as obras de ambos os compositores. No dia 28 de março teremos a mesa-redonda “Características estéticas e culturais da produção de Guinga” com participação de Anna Paes, Jean Charnaux e Paulo Aragão com mediação de Paulo Tiné. E no dia 29 de março o tema será “Liberdade e originalidade nas obras de Ernani Aguiar” com participação de Hugo Pilger, Lutero Rodrigues e Raul do Valle, com mediação de Denise Garcia. Ambas as mesas-redondas acontecerão no Instituto de Artes da Unicamp, às 14h, com entrada gratuita. O pessoas interessadas poderão se inscrever no dia do evento, para que recebam certificados de participação como ouvintes. A carga horária poderá ser validada como atividades complementares para alunos de graduação e pós-graduação.
Possui graduação em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNI-RIO (1998). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Música popular brasileira, atuando principalmente nos seguintes temas: choro, samba, documentação e história, canção, educação musical, pedagogia vocal. Mestre em Música pela UNI-RIO, sob orientação da profa. Dra. Elizabeth Travassos e co-orientação do prof. Dr. Pedro Aragão (2012).
Paulo Aragão é um dos mais destacados arranjadores brasileiros de sua geração, tendo trabalhado ao lado de nomes como Guinga, Francis Hime, Dori Caymmi, Mauricio Carrilho, Nailor Proveta, Monica Salmaso e Renato Braz; e tendo colaborado com artistas como Sergio Assad, Yamandu Costa e Hamilton de Holanda.
Já teve composições e arranjos tocados por orquestras como Los Angeles Philharmonic Orchestra, Orchestre National de France, Gewandhaus Orchestra de Leipzig, Metropole Orkest (Holanda), Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), Orquestra Petrobras Sinfônica (OPeS), Orquestra Jazz Sinfônica (SP), entre outras.
É integrante e fundador do Quarteto Maogani de Violões, com o qual já ganhou os prêmios TIM, Caras, Rival BR e mais recentemente o 26º Prêmio da Música Brasileira, como melhor grupo instrumental.
É professor da Escola Portátil de Música e um dos diretores da Casa do Choro, no Rio de Janeiro.
Bacharel em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2011, começou a tocar violão aos 10 anos, por influência da avó materna e aos 18 anos mudou-se para Los Angeles, onde estudou na Los Angeles Music Academy. Em 2014, lançou o disco “Matrizes”, em homenagem a Guinga, Delmiro e Tardelli. Bem recebido pela crítica, o CD, produzido por Carlos Gomide, foi indicado ao Prêmio da Música Brasileira, na categoria Revelação.
Doutor em Musicologia pela Escola de Comunicações e Artes da USP, em 2009, e Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes-Música, do Instituto de Artes da UNESP, em 2001. Entre todas suas atividades, prioriza o estudo, pesquisa, interpretação e divulgação da música brasileira, atuando em três áreas principais: Regência, Musicologia e Ensino universitário. Dedicou-se à formação de jovens instrumentistas, dirigindo inúmeros festivais de música, com destaque para o Festival de Inverno de Campos do Jordão, do qual foi Diretor Artístico, de 1987 a 1990. Como Regente, durante 20 anos, foi diretor de diversas orquestras, destacando-se o período em que esteve à frente da Sinfonia Cultura – Orquestra da Rádio e TV Cultura, de São Paulo, entre 1998 e 2005. Foi Regente convidado da maioria das principais orquestras brasileiras e também atuou no exterior, priorizando sempre o repertório brasileiro, do qual é responsável pela estréia de mais de uma centena de obras. Na área de Musicologia, produziu numerosos textos sobre diversos compositores brasileiros e suas obras, vários deles publicados. Realizou inúmeras revisões e edições de músicas orquestrais brasileiras. Em diversas ocasiões dedicou-se ao Ensino, sobretudo da Regência, passando a ser Professor desta matéria e outras correlatas, em cursos universitários de Graduação, com destaque para o Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP, desde 2005.
Em 2002, foi eleito membro da Academia Brasileira de Música, passando a ocupar a Cadeira número 36.
Graduado em Composição e Regência pelo Conservatório Musical de Santos, em 1973, é doutor em música pela UNICAMP e professor titular no Departamento de Música do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas/ UNICAMP. Criou em 1983 o núcleo interdisciplinar de comunicação sonora/NICS e foi seu coordenador de 1983 a 2000. É membro fundador da Sociedade Brasileira de Música Contemporânea/SBMC; membro fundador da Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica/SBME; membro fundador da Academia Paulista de Música e Academia Campineira de Música.
Sua produção inclui várias obras sinfônicas, de câmara e eletroacústicas, além de músicas para filmes, curtas e longas metragens, vídeos, teatro, dança e espetáculos multimídia. Foi eleito para a cadeira nº33 da Academia Brasileira de Música em 1994.
Doutor em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Hugo Pilger (Porto Alegre-RS, 1969) iniciou seus estudos de violoncelo na Fundarte com Milton Bock. Formou-se no curso de Bacharelado em Instrumento Violoncelo da UNIRIO, instituição na qual concluiu seu Mestrado em Música em 2012. Como solista, se apresentou à frente de várias orquestras, dentre elas: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e Orquestra Sinfônica de Porto Alegre. Realizou turnês em diversos países da Europa, América do Sul e do Norte. É primeiro violoncelo da Orquestra Petrobras Sinfônica, membro do membro do Trio Porto Alegre e professor da classe de violoncelo da UNIRIO. Destacam-se, dentro de sua discografia, o CD Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar – “Melhor Intérprete Erudito” e “Melhor Álbum Erudito” no Prêmio Açorianos de Música 2015/2016 de Porto Alegre-RS – e o CD duplo, DVD e Blu-Ray gravado com a pianista Lúcia Barrenechea, intitulado Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano. Este projeto ficou entre os três finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015. Em 2017 lançou o CD Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano gravado com o pianista Guilherme Sauerbronn e o com a pianista Lúcia Barrenechea, o volume II do Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para Violoncelo e Piano, projeto indicado ao Prêmio Açorianos de Música 2016/2017 como “Melhor Álbum Erudito” e “Melhor Intérprete Erudito” para Hugo Pilger. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria Instrumentista Erudito. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.
6º FMCB 26 a 30 de março, em Campinas, SP
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